domingo, 14 de novembro de 2010

As falsas superioridades do amor

Estava um dia conversando entre amigos, para variar, o assunto em pauta eram as mulheres, tentavamos desvendar este enigma que é, para muitos, o mais díficil de todos. 

A conversa fluia bem até que um começou a contar as suas aventuras amorosas. E falou, falou, sei que no final olhei para ele e fiquei pensando se tudo isso for verdade este cara deve ser um verdadeiro "predador", na essência da palavra. Afinal, em todas as histórias cabia a ele o papel de protagonista e as suas namoradas (as presas) o de coadjuvantes. E os demais vendo ele contar
isto se empolgaram e seguiram a mesma linha. Era cada um mais "predador" do que o outro as mulheres eram tratadas, literalmente, como objetos.

Terminado  a conversa fui para casa. Depois de ouvir tudo aquilo fiquem com a sensação momentânea que nós (homens) somos imunes ao vírus do amor. Analisando, com mais atenção, percebo que o amor é bastante democrático assim como a mulher pode sofre e/ou se dá bem o homem também pode. O que as pessoas fazem em alguns casos é ter vergonha de dizer, ou de demonstrar, que estão sofrendo de amor, ao passo que deveriam se sentir privilegiadas por ter tido a oportunidade de amar, amar de verdade. 

Às vezes, o nosso silêncio ou o nosso pensar antes de falar é tão valioso. O porquê de não nos entregarmos as loucuras do amor? Sofrer por amor é normal , é sinal que está amando quem não se sentir preparado para os excessos desista do amor. 

O amor é assim mesmo carregado de exageros quer sejam de alegria, quer sejam de tristeza. Esta incerteza é o seu diferencial, é o seu  maior atrativo. Se soubessemos  antes que amando siglano ou beutrano iriamos sofrer não amavamos. Desistiamos antes de tentar, pecavamos pelo medo. O amor nasce do principio do ganhar ou do perder e o maior vencedor pode até perder uma batalha, mas jamais desistirá de vencer a guerra.

(Crônica de Edvarton Cavalcante, data 14/11/2010)


4 comentários:

  1. Prof. parabéns, o blog tá lindo. Num sabia que escrevia tão bem assim não. Eita que tu sabe é ser inteligente...

    Bjoss!

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  2. Jéssica
    Grato por perceber a essência desta crônica que tenta passar que homem também sofre por amor, afinal, o amor é bastante democrático.

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